sexta-feira, 14 de maio de 2010

Sem corrução, PIB per capita brasileiro seria de US$ 9,1 mil, crescendo 15,5%....(E o aposentado é quem da prejuzo)

Sem corrução, PIB per capita brasileiro seria de US$ 9,1 mil, crescendo 15,5%
Redação SRZD | Internacional | 14/05/2010 09:27
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A corrupção não só revolta a população, como também traz prejuízos econômicos e sociais ao país. É o que mostra um estudo realizado pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Os dados colhidos em 2008 apontam que a corrupção tem um custo médio de 1,38% a 2,3% ao ano do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O valor varia de R$ 41,5 bilhões a R$ 69,1 bilhões.

A média do PIB brasileiro entre 1990 e 2008 era de aproximadamente US$ 7,9 mil, porém o estudo apontou que se não houvesse corrupção, ou pelo menos o volume fosse menor, o PIB passaria para mais de US$ 9,1 mil, crescendo 15,5%.

No ranking da corrupção feito pela Tranparência Internacional com 180 países, Brasil ocupa a 75ª posição. Ainda de acordo com o estudo, com a corrupção menos elevada, país poderia investir mais em áreas econômicas e sociais.

Na educação, mais de 16 milhões de jovens e crianças poderiam estudar na rede pública do ensino fundamental. O número de matriculados passaria de 34,5 milhões para 51 milhões, aumento de 47%.

Quando a comparação é feita na área da saúde, os números são assustadores. Os hospitais públicos do SUS têm mais de 367 mil leitos para internação, mas com menos corrupção, mais de 327 mil novos leitos seriam disponibilizados para os pacientes, crescimento de 89%.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pretende atender mais de 3,9 milhões de famílias. Sem corrupção seria somado a esse número mais 2.940 milhões. Aumento de 74,3%.

De acordo com as metas do PAC, 2.518 Km de ferrovias passariam para 13.230 Km, aumentando 525% para escoamento de produção. Os portos subiriam de 12 para 184 e seriam construídos mais 277 novos aeroportos.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Pequena Biografia

Desde 1972, ainda com 13 anos de idade, tempo da ditadura militar sob o comando do Presidente Médice, tempo do dito “milagre econômico”, praticamente toda a mídia a serviço do regime militar, nós começávamos a dar os primeiros passos político, fazendo campanha eleitoral do candidato a Dep. Federal oposicionista Lysâneas Maciel pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), na época ele veio a ser eleito e mais tarde em 31/3/74, veio a ser cassado pelos militares num discurso contra o regime e foi para o exílio. Embora nessa época não pudéssemos votar, porém já militava na política e fazia discussão com os colegas sobre a importância da nossa participação política no processo e falávamos da necessidade de votarmos em pessoas que tinham algum comprometimento com as causas populares e falava da importância da redemocratização do país, por sinal muito pouco se interessavam.
Creio que esses passos foram importantes na minha vida, naquele momento me definiria como eu seria do ponto de vista político, definiria também nossa ideologia, nos colocávamos a favor das pessoas mais humildes, injustiçadas, lutando e apoiando pessoas com perfis libertários. Os passos eram lentos, porém firmes, em 1977, estudávamos no Liceu de Artes e Ofícios, quando deparamos com reajustes das mensalidades escolares, muito acima dos índices inflacionários e também muito acima dos reajustes salariais; diante da situação, eu, e outros colegas, um pouco mais esclarecidos em política, nos reunimos e fizemos uma comissão para tentar negociar com os dirigentes do colégio, mas infelizmente não fomos recebidos e o resultado disso foi que conseguimos mobilizar praticamente todos os turnos para uma paralisação de 48 horas, nessa manifestação conseguimos apoio e adesão dos professores e 80% dos alunos. Ao encerrar a paralisação, fomos surpreendidos com a expulsão impostas a mim e a outro colega, segundo alegação deles nós éramos baderneiros, embora que tenha sido uma paralisação pacífica sem maiores incidentes.
Em 1980, nascia o PT (Partido dos Trabalhadores), logo me identifiquei com seus estatutos e suas cartas de princípios e os 13 pontos do programa, ali ajudamos a construir uma alternativa de poder para os trabalhadores do campo e da cidade, haviam uma identificação muito grande por parte dos trabalhadores e o partido que começava a dar seus primeiros passos.
Na medida em que o PT ia crescendo, ele ia também se burocratizando, começava a perder a identidade, começava a deixar as ruas deixar os movimentos de bases e reflexo disso é que a militância vai perdendo o contato e vai deixando de fiscalizar os deputados do partido e quando isso acontece, a tendências é o fisiologismo, a corrupção, a malversação do dinheiro público a ponto de esconder dinheiro em cuecas, meias e etc...
1984, apoiei todos os movimentos da sociedade em torno das eleições diretas, tendo participado de todas as manifestações públicas no RJ, encerrando com o comício na Candelária em que se reuniram mais de 1 milhão de pessoas.
1987/88, apoiei e participei de várias manifestações promovidos no meio da sociedade civil, assim como Igrejas, Escolas, Universidades, associação de moradores, sindicatos, etc.. em torno da discussão da Constituição Brasileira de 1988.
1989, participei da primeira eleição diretas para a Presidência da República depois do período da ditadura militar, fomos coordenadores no 1º turno em Cordeiro (RJ) da campanha LULA Presidente.
1990, fui eleito presidente do DM PT Cordeiro, ajudamos a fortalecer o partido no município.
1992, coordenei e participei de um ato em Cordeiro pelo impedimento do Fernando Collor na Presidência da Republica, para uma cidade do interior, conseguimos mobilizar quase 1000 pessoas na Pra;a principal de Cordeiro.
1993, fui eleito diretor do sindicato dos bancários de Nova Friburgo e Região.
1997/2000, fui eleito diretor do sindicato dos bancários do município do Rio de Janeiro. (Neste período, participei de vários movimentos contra a entrega do patrimônio público ao setor privado e internacional realizado pelo governo FHC.